domingo, 6 de outubro de 2013
Um é bom, dois é demais
O contraste é o tempero da vida. Os doidos que convivem com seus iguais, nos hospícios, são desinteressantes uns para os outros. É o que nós, os que nos dizemos normais, somos para outros normais. O contraste funciona também para o amor. Num par, num casal, há de haver um só doido. Scott e Zelda Fitzgerald ilustram bem isso. Eles se torturaram, se infelicitaram, se desgraçaram. Isso foi ótimo para quem não era Zelda nem Scott. Scott fez o que fez, foi o artista que foi. E Zelda, pelo que se vem escrevendo ultimamente, fez muito mais, artisticamente, do que se costuma creditar a ela.
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