Quem vive proclamando o que faria se lhe dessem uma chance, uma só, é geralmente aquele a quem já deram trezentas e setenta e sete. Dirá, como reforço ao pedido, que trezentos e setenta e oito é seu número de sorte.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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