terça-feira, 11 de setembro de 2012
Kama Sutra - XLVII
Quisera ter sido um personagem de Alexandre Dumas, quem sabe um conde, talvez até um duque, haver frequentado todos os antros de depravação e todos os teatros, e haver sido apaixonado por coristas e poder ter sustentado regiamente meia dezena delas e, na página 240 ou 250, já velho e morando numa quinta, ter, por piedade ou simpatia do autor, a glória romanesca de morrer nos braços de uma robusta empregada de cozinha de dezoito anos que, tão hábil quanto as coristas e as cortesãs, passasse os dedos pelo meu cavanhaque antes de dar-me amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário