sábado, 15 de setembro de 2012
O que tu és
Que conforto é saber que jamais consegui nem conseguirei exprimir isto que mexe em mim quando penso em ti. Isto que não tem encadeamento nem lógica, isto que não é a beleza didaticamente ordenada, mas fragmentos dela, imagens que não são palavras porque, se fossem, alguém poderia cometer o despautério de dizer que apalpou uma estrela ou apanhou um cisne. O que sinto quando penso em ti não é o cisne nem a palavra que o nomeia, não é a estrela nem o que se pretende dizer quando se diz estrela. É o que tu és, é o que eu sinto que tu és, quando mexes assim comigo.
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