sábado, 15 de setembro de 2012
Nunca pensaste?
Nunca pensaste que talvez sejas como eu te vejo? Nunca pensaste que eu posso ter estado todo esse tempo certo sobre a tua grandeza? Nunca imaginaste que eu, que venho há tanto perseguindo a beleza ideal, possa ter recebido enfim a graça de encontrá-la? Quando me censuras por te exaltar como exalto, por te reverenciar como reverencio, jamais te ocorreu que menosprezas minha opinião e meu juízo ou os põe sob suspeita? Custa-te tanto aceitar que me cativaste com o que tens e não com aquilo que eu possa imaginar teres? Não serás capaz de dar crédito a tudo que há muito venho te dizendo? Podes continuar duvidando do que te venho repetindo com a alma e com o coração? Podes. Mas podes também pensar que talvez eu tenha te visto sempre como és. Não consigo conceber que não sintas em ti a grandeza e a beleza que desde o primeiro dia tenho visto e decantado. Tu sabes que as tens. Por que negá-las? Deixa que eu as louve e cante, com a minha melhor e mais sincera voz.
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