"Proust também explora a ambivalência de Marcel em relação a Albertina, descrevendo os momentos em que 'detestamos alguém que amamos', de forma paralela à observação de Freud de que o sentimento oposto é o mais próximo de outro com que troca de lugar facilmente. E, ainda de forma paralela a Freud, Proust explora a relação entre o amor e o sofrimento, enfatizando a conexão entre o instinto sexual e a crueldade, seja contra si mesmo, seja contra outros."
Do artigo "Páginas da memória - e do inconsciente", de Eliana Cardoso, publicado no "Sabático", suplemento do Estadão, 16-2-2013.)
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