segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O homem de muitas mulheres
Quando ele se casou, sua família e a da noiva suspiraram: talvez ele, enfim, se acalmasse e começasse a fazer alguma coisa para mudar sua fama de mulherengo. Por três anos, se essa fama se alterou, foi só por extrema boa vontade das duas famílias. Ele continuava pulando muros. Tudo mudou só depois de o levarem a uma dessas seitas que de um dia para outro montam uma tenda onde antes havia um cinema. Faz quase um ano, já, e quase se pode dizer que ele agora é um santo homem. Nunca mais perseguiu mulher nenhuma. Nem a própria.
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