E quando tudo enfim houver passado,
Como tudo na vida há de passar,
Talvez venhamos a nos espantar
Com o louco afeto que nos temos dado.
E, quando nos pusermos a lembrar
Tudo que hoje tem nos atormentado,
Nosso bom-senso, já recuperado,
Certamente haverá de perguntar
Que fenômeno é esse, que feitiço,
Que bruxaria pode explicar isso,
Que ora nos mata, ora nos faz viver.
Então responderemos ao bom-senso
Que foi amor, mas tanto e tão imenso,
Que outro nome devia merecer.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
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