"Oh! homens de mármore, sublimes egoístas, inimitáveis raciocinadores, que nunca praticastes um ato de desespero nem cometestes um erro de aritmética! Se isso nunca acontece, lembrai-vos, na hora da vossa ruína, de Abelardo ao perder Heloísa. Ele a amava mais do que vós os vossos cavalos, os vossos escudos de ouro e as vossas amantes: ao separar-se dela, perdeu mais do que jamais perderíeis, mais do que jamais o vosso príncipe Satã perderia se caísse novamente do céu."
(Do livro A confissão de um filho do século, tradução de Paulo M. de Oliveira e Adelaide Pinheiro Guimarães, publicado pela Ediouro.)
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