Já não nos move a esperança.
O amor, nosso amor amado,
Já morto e já enterrado,
Vive hoje só na lembrança.
Dói-nos bastante, ainda agora,
Contudo não nos dói já
E nunca mais nos doerá
Tanto quanto doeu outrora.
Agora que morto jaz,
Aproveitemos a paz
Para outra vez exaltar
Tudo que, enquanto viveu,
Ele de belo nos deu
E o que não pôde nos dar.
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