Quando li Dostoiévski pela primeira vez, eu deveria ter desistido da pretensão de ser escritor. Teria me poupado de seis décadas de malsucedidos esforços. Se me houvessem posto uma enxada na mão, eu teria certamente sido mais útil.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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