sexta-feira, 20 de setembro de 2013
As certezas cotidianas
Deveriam bastar-nos as certezas cotidianas. Como esta, de hoje ser sexta-feira, o que nos leva à suposição de que amanhã será sábado, e assim por diante. Querermos saber tudo sobre o passado e nos anteciparmos ao futuro é a nossa doença. Colocamos sobre nós uma responsabilidade e um fardo que, se tivessem sido postos nos ombros de Deus, nada disso que conhecemos teria sido criado. Cantar um pássaro aqui e responder outro ali adiante deveria ser o suficiente para nós. Tudo mais é irrelevante, se dois pássaros se comunicam numa manhã que, como todo o resto, nos é dada de graça.
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