Me poupem do dissabor
E deixem a outro o legado
De ser o arauto do Amor
E do seu reino dourado.
Cantei-o já com o fervor
E o ímpeto apaixonado
Com que celebra ao Senhor
O servo mais devotado.
Cantei-o até o dia quando
Numa bacia urinando
Veio a urina me ofertar.
Depois de vê-lo gemer
Rogando-me esse prazer,
Posso eu de novo o cantar?
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