terça-feira, 1 de outubro de 2013
O brilhante pó que não somos
Que Deus tenha querido que fôssemos pó é algo que se entende. Ele ter feito desse pó um repositório tão grande de sentimentos é que nos incomoda e infelicita. O amor, por exemplo. Tocado por ele, nosso pó chega a se julgar imortal. Cada partícula nossa parece brilhar, como se fizesse parte de um arco-íris. Quanto sofre nosso pó até ser varrido para o esquecimento. O amor é a maior covardia que Deus cometeu contra nós.
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