sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Soneto do amor e seu fogo

Em mim ateaste uma chama
Enlouquecida, demente,
Daquelas que ardem somente
Em quem insanamente ama.

Igual fogueira, igual flama,
Que brilhe tão fortemente,
Seria obra de quem mente
Ou a verdade difama.

Tu me ensinaste a ver
Que o amor fogo deve ser,
Se for verdadeiro amor,

E deve em nós crepitar,
Ferver, consumir, queimar,
Morrer em pleno fulgor.

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