Que suaves são tuas garras
Quando clemência me negas
E sem piedade me pegas
E me sacodes e agarras.
Que doce és quando me amarras
E na madeira me pregas
E o teu rancor descarregas
E na minha testa escarras.
Parece sórdido assim,
Mas que fazer, se no fim
É isso que me dá prazer?
Sempre que tu me maltratas,
Não penses que tu me matas.
Tu só me fazes viver.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário