quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Soneto do que incumbe aos tolos

Que aos tolos caiba a incumbência
De seguir princípios éticos
E de convencer os céticos
De quanto vale a consciência.

Que a eles caiba manter
As premissas da verdade
E toda a autenticidade
E toda a essência do ser.

Que aos tolos caiba a defesa
Da moral e da pureza
E que eles saibam fazê-la.

Que aos outros caiba apanhar
A fruta que se ensejar
E sem princípios comê-la.

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