Se pensa quantos braços já pousaram no ombro dela, sente-se como um pedinte que, depois de três horas na fila da caridade, ouve a assistente social recomendar que volte no dia seguinte, porque acabam de servir o último prato.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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