quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
O banquete do amor
Para os tímidos, para os inábeis, o banquete do amor é sempre no dia seguinte: aquilo tudo que os comensais não quiseram ou não puderam consumir na véspera. Se estiverem com sorte, poderá ter sido feita uma sopa decente, com alguns bons pedaços de carne e talvez até champignons, que eles não saberão identificar. Comerão na cozinha, onde comem os que são recebidos por caridade, mas pode ser que do salão imenso cheguem a eles sons de piano ou saxofone que por preguiça ainda não saíram pelas janelas, e quem sabe um movimento de ar traga também uma flor caída dos cabelos de uma jovem mulher, numa dança.
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