quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Kama Sutra - CCLXVI - Márika Voroshenka(4)
Não sei se Márika Voroshenka é ou foi casada. Desde o nosso primeiro encontro no parque, ficou implícito que seríamos um homem e uma mulher que, tendo se apreciado, arranjariam meia hora por dia para se entregar a algo que lhes parecia saudável, assim como aos garotos apraz jogar futebol na grama e às meninas agrada andar de patins ou bicicleta. Uma tarde, porém, num dos nossos beijos mais longos, Márika disse dentro de minha boca três sílabas que me pareceram formar um nome de homem. Perguntei-lhe que nome era e ela, garantindo-me que não era o nome de ninguém, voltou a beijar-me. Penso que senti ciúme, porque achei seus beijos, depois, mais intensos e molhados que antes.
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