Com que pesar olho as mãos
Com que te afagar sonhei
Naqueles que agora sei
Terem sido sonhos vãos.
E com que asco eu olho os dentes
E os lábios por entre os quais
Não hão de passar jamais
Aquelas frases ardentes
E aquela pura poesia
Com a qual eu te enaltecia
Naqueles tempos em que eu
Não era ainda o que hoje sou:
Alguém que maior se achou,
Alguém que há muito morreu.
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