Já nada mais me conforta,
A vida não me apetece.
Minha esperança me esquece,
Minha ambição está morta.
Não atendo mais à porta,
Nem ninguém mais aparece.
Com quem assim enlouquece
Quem as relações não corta?
Não saio mais, já não há
Mundo além do meu sofá.
Aqui estou, e estarei.
Quando a porta o dedo certo,
O último, tocar, decerto
Nesse dia a abrirei.
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