Penso que a melhor poesia é não aquela que define, mas aquela que sugere. Ela deve ser não a ilha, talvez nem mesmo a sua ideia, mas uma percepção, um pressentimento de ilha. Sob esse aspecto, a poesia japonesa é inigualável.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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