quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Ufa!
Logo eu te darei paz. Não te importunarei mais com mensagens, com apelos, com choramingações. Te livrarás de minhas monótonas rimas consoantes, e também das toantes, dos meus quartetos e tercetos, do brilho baço de minhas chaves de ouro. Mortos talvez até escrevam versos, mas como enviá-los? E que diferença faria se os lesses? Tantos que te amaram já morreram clamando no deserto, que diferença fará mais um?
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