Podíamos, ouso crer,
Se houvéssemos desejado,
A nossa história escrever
Em tom bem mais arrazoado.
De modo tão desastrado
Deixamos tudo correr
Que o amor, assim descurado,
Só poderia morrer.
Quando morreu, não choramos
E logo a culpa lançamos
À mão inábil do acaso.
Mas todo o tempo sabíamos
Que vê-lo salvo podíamos,
Não fosse o nosso descaso.
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