domingo, 18 de agosto de 2013
Tornei-me menor...
... para ti. Sou hoje mais leve, da consistência das nuvens, e portátil como um gatinho cego. Mistura-me em tua bolsa com teu batom, teu lenço, teu santinho de devoção. Deixa-me caminhar contigo e, se tiveres a especial bondade, poderás ir me contando como está o sol lá fora e se há no caminho flores que te reverenciem. Pesarei pouco, eu te prometo, como um fiapo perdido no fundo. E garanto que não te pedirei para sair nem se me disseres que, para te homenagear, despontou no horizonte um arco-íris.
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