quarta-feira, 21 de julho de 2010
Lírica (223) - Chama
Às vezes julga-se tolo por ferir, ferir e ferir, sempre, sempre e sempre, a mesma tecla, aquela que incita todos os violinos de sua alma a tocar a canção do arrependimento e do desespero. Mas que outra tecla ele ferirá, se essa é a única que o faz sentir-se vivo e a única que ainda lhe aquece o corpo sofrido, embora com uma chama já morta, que arde só na sua exaltada recordação?
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