quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lírica (231) - Dádiva

Sentou-se embaixo de uma árvore e, embora isso ainda o magoasse muito, não conseguiu eximir-se de pensar no amor em que recentemente havia naufragado. Talvez só ele tenha sentido como o ar se impregnou de um cheiro de açúcar e como, daquela árvore cujo nome ele desconhecia, se desprendeu uma pequena flor que ele acolheu no colo.

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