quinta-feira, 22 de julho de 2010
Lírica (245) - Catástrofe
Gostava de exageros, não fazia questão de evitá-los. Todos os seus sentimentos eram levados a extremos. Tudo para ele era enorme, imenso, colossal. Não economizava adjetivos para exprimir grandezas. Teve um amor que chamou inicialmente de maravilhosa viagem num transatlântico por um mar azul. Quando esse amor chegou ao fim, ele naturalmente falou em naufrágio e catástrofe. Mas ninguém o levou a sério.
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