quinta-feira, 22 de julho de 2010
Lírica (236) - Quem sabe
A mulher tinha nádegas extravagantes e uma gargalhada tão notável quanto elas, mas ele se persuadiu a ignorar isso, porque se sentia só e porque talvez acabasse descobrindo nela alguma virtude que pudesse catalogar entre as espirituais - quem sabe os olhos, nos quais ainda não havia se detido, quem sabe algum modo especial de pronunciar uma palavra que ainda não tinha sido dita na conversa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário