terça-feira, 27 de julho de 2010
Lírica (268) - Silêncio
De repente se viram sem ter o que dizer. As palavras estavam todas gastas, ou mortas, depois de tantos encontros, desencontros e reencontros. Viviam um daqueles momentos nos quais só restam duas palavras: sim ou não. Ambos sabiam qual delas diriam e, como não suportariam dizê-la, olharam-se pela última vez e foram caminhando, ele para um lado, ela para o outro.
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