sexta-feira, 16 de julho de 2010
Lírica (154) - Égua
Ela sorveu o ar com volúpia, com um frêmito quase tão extático e frenético quanto o de uma égua em furioso galope, e ele, com a espinha e os sentidos eriçados, por um momento se imaginou deliciosamente tragado por aquelas narinas e conduzido para longe, sobre a relva, pelas campinas, rumo ao horizonte.
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