sábado, 3 de julho de 2010
Lírica (157) - Ouro
Quando pôs pela primeira vez a mão nos longos cabelos da amada e seus dedos voltaram sem um vestígio sequer de ouro, ele se espantou e, atribuindo aquilo à sua inabilidade, enfiou novamente a mão entre os fios sedosos, sentindo agora que nem os dedos nem os cabelos o decepcionariam.
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