quarta-feira, 7 de julho de 2010
Lírica (190) - Covinha
Bizarro é às vezes o amor em suas tramas, como se viu no caso de um berlinense, Johann ou Franz, que definhou trinta anos por um amor impossível: uma mulher casada que o cativou não pelos olhos, nem pelos lábios, nem pelos cabelos, nem pela voz, nem por algum dos outros dons que os poetas costumam cantar em suas odes, mas por uma covinha no seu joelho esquerdo, um pouco menor que a do joelho direito, mas bem mais sedutora.
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