sábado, 3 de julho de 2010
Lírica (160) - Vergonha
Se tivesse ouvido a incitação do seu desespero e andado até a garganta do mar, para ser engolido pelas ondas, não estaria sentindo agora o dissabor de ir encontrando cada dia menos razões para morrer por aquele amor, nem entreabrindo esse sorriso cheio de culpa e de vergonha ao evocar certas coisas que dias antes lhe haviam apontado como único caminho a autoextinção.
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