sábado, 3 de julho de 2010

Lírica (161) - Ai, orelha

Foi segredar ao ouvido da mulher que seu amor era maior do que nunca e, com os lábios a um milímetro da tentadora orelha, não resistiu e a beijou. Depois do primeiro beijo vieram tantos outros que as palavras que ele havia pretendido murmurar acabaram gritadas no ouvido da amada, e já estavam agora transformados em mordidas os beijos, que não cessavam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário