domingo, 3 de fevereiro de 2013
Meu diário
Vivo me irritando comigo por ser chorão, piegas, sentimentalão. Uma amiga me disse que minha idade mental era onze anos. Como essa avaliação foi feita há três anos, talvez hoje - não sou muito bom em matemáticas -, eu tenha já onze anos e uma semana, por aí, o que não resolve nada. Se a minha cara correspondesse a essa idade juvenil, não seria grave. Mas, com este aspecto setentão, incomoda-me a facilidade com que meus olhos se umedecem. E penso, pela ducentésima milésima vez, em me corrigir. E, pela ducentésima milésima vez, decido continuar assim: não sei falar de alegria. Seria uma falsidade. Na escola da vida, faltei no dia em que deram essa aula: a da alegria.
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